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CONSELHO DA
UNIÃO EUROPEIA
PT
Bruxelas, 7 de novembro de 2010
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PRESSE 293
Declaração do Alto Representante Catherine Ashton
em nome da União Europeia
sobre as eleições na Birmânia / Mianmar
1. Hoje, as primeiras eleições foram realizadas na Birmânia / Mianmar, uma vez que os de 1990, cujo
resultados nunca foram implementadas.
2. As eleições em si não fazem um país democrático, no entanto eles
deve oferecer a oportunidade para um novo começo e um maior pluralismo. A UE lamenta
portanto, que as autoridades não tomarem as medidas necessárias para garantir um livre, justa e
inclusiva processo eleitoral. Muitos aspectos destas eleições não são compatíveis com
normas internacionalmente aceites, nomeadamente o preconceito contra a maioria dos partidos de oposição -
tais como a LND - e seus candidatos, em termos de oportunidades para a campanha, em
restrições à sua inscrição, em severas restrições à liberdade de expressão e
montagem; no acesso limitado aos meios de comunicação, e na falta de informação livre e equilibrada por
o último.
3. Neste contexto, a UE reitera o seu apelo para a libertação incondicional de todos os
detidos por suas convicções políticas. Aung San Suu Kyi continua em prisão domiciliária
por motivos totalmente espúrios. A UE apela ao governo para restaurar a sua irrestrita
a liberdade.
4. No entanto, a UE regista o facto de a sociedade civil poderia organizar-se parcialmente
politicamente, não obstante as muitas dificuldades. A UE reconhece a decisão do
os partidos de oposição que decidiram não participar por causa do processo falho.
A UE reconhece igualmente o facto de outros partidos, inclusive de grupos étnicos, não
participar, na esperança de que isso poderia representar uma oportunidade para mudar.
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5. A UE apela às autoridades para garantir que estas eleições marcam o início de um
fase mais abrangente, permitindo em particular os representantes de todos os grupos a participar
na vida política do país, e pela liberação de todos os presos políticos. Uma significativa
diálogo entre todos os intervenientes é muito atrasada. Esse diálogo deve inaugurar uma
transição para um regime civil, legítima e responsável do governo, com base na regra
de Direito, ao respeito pelos direitos humanos e das liberdades fundamentais e à participação
de todos os estratos da sociedade no desenvolvimento econômico e social do país. Estamos
pronta a apoiar esse processo.
6. A UE vai observar de perto como responsável do novo Parlamento e Governo
será vis-à-vis o eleitorado, se a novas instituições irá garantir o respeito pelos direitos humanos
direitos e liberdades fundamentais e contribuir para um processo que conduza à reconciliação
e democracia, e se eles vão produzir melhores políticas para melhorar o desenvolvimento económico e
situação social dos cidadãos.
7. A UE recorda as conclusões do Conselho, de 26 de abril de 2010, e sua inabalável
compromisso com o povo da Birmânia / Mianmar. A UE continuará a trabalhar para aumentar
seu bem-estar.
Wednesday 10 November 2010
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